"Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até
aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma.
Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é
conhecido e carrega suas bandeiras abertamente. Mas o traidor se move
livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos
e ecoam no próprio vestíbulo do Estado.
E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala
com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos
sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. Ele arruína as
raízes da sociedade; ele trabalha em segredo, oculto na noite para demolir as fundações da
nação infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe".
Discurso de Cícero, tribuno romano, 42 a.C
Sabedoria romana
Estas palavras foram proferidas há mais de 2014 anos, mas se aplicam
"in totum" ao Brasil de hoje. "Uma nação pode sobreviver aos
idiotas e até aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro
de si mesma. Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e
carrega suas bandeiras abertamente. Mas o traidor se move livremente dentro do
governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio
vestíbulo do Estado.
E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a
suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam
no coração de todas as pessoas. Ele arruína as raízes da sociedade; ele
trabalha em segredo, oculto na noite para demolir as fundações da nação infecta
o corpo político a tal ponto que este sucumbe. (Discurso de
Cícero, tribuno romano, 42 a.C.).
A saudade é sentimento de falta enquanto a memória, alem de gerar a
saudade é também, elemento de rememoração para aprendizado que nos previne de
acontecimentos imediatos ou nos indica o caminho para novas atitudes positivas
de realizações ou combates defensivos.
A história da humanidade está cheia de exemplos e de ensinamentos que
deveriam ser ministradas obrigatoriamente a todos os que possuindo sabedoria possam
aproveitá-las na função de governar e nenhum candidato poderia se confirmar
numa candidatura sem conhecimento do que passaram civilizações ou estão
passando outras civilizações, alem de conhecer constituições e regimentos.
O traidor a que se refere Cícero é, nos dias
atuais ou são nos dias atuais, estes que assumem postos para serem responsáveis
pelo bom destino do Brasil e, mascarados de parlamentares, ministros ou juizes
ou executivos, não cumprem com as obrigações a que se propõe ou que se lhes
propõe, daí no aproveitamento das benesses do estado traem este estado nas
várias atitudes de não cumprimento das obrigações ou no abuso do aproveitamento
das regalias, protegidos pelas boas amizades ou protegidos pela cumplicidade
dos interesses escusos comuns, ou mesmo protegidos por leis criadas em
corporativismo que impedem o julgamento das suas atitudes.
Os noticiários diários da imprensa nos
apresentam vergonhas de comportamentos de parlamentares e mesmo de atitudes da
presidência defendendo acusados, seus correligionários ou partidários,
solidificando o crime de lesa pátria quando deveria encaminhar cada caso para a
função específica do judiciário com seus órgãos auxiliares de investigação
fortalecidos pelo governo que deve ser sempre incorruptível.
Uma nação não pode sobreviver à traição
gerada dentro de si mesma e quando acontece estar o traídos dentro de si mesma,
alerta como deve sempre estar, nenhum traídos conseguirá penetrar sem ser
flagrado donde este possível traidor é aquele já vivendo no seu interior e
corrompendo diversas estruturas corroe o que é sagrado impedindo o bom
desenvolvimento social, político, econômico e mesmo a soberania da nação.
Como se livrar de situações tais? Enquanto os
mesmos elementos comprometidos com a corrupção permanecem no poder e as leis
criadas por eles mesmos os mantêm em seus postos, nada é possível fazer a menos
que haja revolução popular ou das forças armadas.
A revolução popular, na dos plebiscitos que
devolvem aos eleitores a dignidade constitucional de que todo poder emana do
povo e, ai sim, em seu
nome conserva ou substitui os ocupantes dos cargos governamentais, mesmo antes
do prazo que em princípio lhes foi conferido, no julgamento de puni-los ou
absolve-los.
Elimine-se o foro privilegiado, se entregue
ao executivo a função de executar e não de legislar. Conserve-se o legislativo
na função de legislar e não de julgar e não de fazer a suposta assistência
social ou peregrinações eleitoreiras. Se entregue ao judiciário a sua função
mais nobre que é a da justiça, auxiliada pelas investigações julgue e puna os
faltosos, eliminando o que nos diz Cícero, o romano, os traidores de dentro de
si mesmo.
Por: Fahed
Daher
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