Veja o nível
da cegueira sob a qual estamos vivendo. SEMPRE, a cada eleição, nos vem os políticos
candidatando-se aos cargos políticos prometendo, dentre várias soluções, a mais
importante de todas: MAIS SAÚDE.
Para tanto,
prometem mais hospitais, melhor atendimento, mais investimentos na saúde, etc.
Sim, tais
ações realmente ajudariam. Só que políticos e candidatos estão tão viciados
nesta conversa fácil, do tipo “eu finjo que vou fazer” e “você finge que
acredita que vou fazer”, que esquecem que muitos doentes poderiam deixar de
estar esperando nas filas dos pronto-atendimentos com ações preventivas,
de informação e modificação dos péssimos hábitos alimentares da população.
A
alimentação. Creio que se o governo investisse em programas de nutrição em
massa para a população – se antes o governo realmente se preocupasse com a
saúde da população – conseguiríamos uma população naturalmente muito mais
saudável e menos sofrida.
Sabe quando
é que me lembro desse assunto: Sempre quando vamos jantar aqui em casa e, por
não ter nada muito melhor pra fazer e pouca criatividade, escolhemos comer o
tragicômico pão com mortadela. Quando não, pão com seus recheios
variantes: cachorro-quente, presunto e queijo, doces de fruta processados e por
aí vai.
O pão
francês em si tem um valor nutricional perto de zero. A mortadela, idem. Presunto,
queijo, doces quimicamente processados, idem. Da mesma forma que o pão com
mortadela, a popular e barata mistura macarrão com salsichas ou macarrão com
carne moída não estão muito longe. Macarrão e pão, duas massas inertes.
Mortadela e salsicha são o resto do resto do resto do resto das carnes mais
apropriadas para uma boa nutrição. E mesmo a carne moída, que a população pobre
costuma pedir de segunda (ou terceira, ou quinta categoria) já não está muito
distante de uma mortadela ou de uma salsicha.
No meu caso
isso seria pouco importante, pois comemos essas misturas uma vez ou outra,
sempre por falta de criatividade, motivada por um certo tédio gastronômico. Mas
já trabalhei num mini – mercado por um ano e meio. Como em qualquer típico
mercadinho de bairro, você acaba conhecendo os hábitos de consumo – e por
consequência de vida – de muitos clientes e moradores próximos. E afirmo com
conhecimento de causa que haviam pessoas que passavam o dia inteiro com dois ou
três pãezinhos com a mais vagabunda das mortadelas. Chegava a dar dó.
Acho que
está bem evidente que somos – em grande parte – o que comemos. Dessa forma, não
é de se espantar que um povo que tenha como base alimentar do jantar o
brasileiríssimo pão francês, com seus preenchimentos mais populares que, como
vimos, oferecem um péssimo valor nutricional, enfim, não é de se espantar que sejamos
um povo tão doente, com suas crônicas gripes, resfriados, pressões altas,
diabetes, obesidades e etc.
E mesmo em
países altamente desenvolvidos, a população sofre do mesmo problema. E lá por
causa do extremo avanço tecnológico no processamento de alimentos. Tudo lá é
muito artificial. E o resultado é a população mais obesa do planeta..
Ética
Falei acima
da responsabilidade que um governo eventualmente poderia assumir para tornar a
alimentação de seu povo – e por consequência a vida de seu próprio povo – mais
saudável. Mas há ainda um ponto de vista mais profundo: O da ÉTICA das empresas
alimentícias. E se o assunto for ética – ou seja, “de que forma os produtos da
minha empresa contribuem para a SAÚDE geral da população”, eu chuto que uns 90%
das empresas alimentícias ficariam comprometidas. A única saúde em que pensam é
na saúde de suas próprias contas bancárias. Bem-vindos à dura e cruel
realidade. Praticamente tudo que você comeu até hoje não foi pensado para sua
saúde, e sim para lhe fisgar. Somos mais ou menos como os peixes que são
fisgados por uma apetitosa isca ocultando o anzol.
Evidentemente
não dá pra sair por aí culpando e processando as empresas alimentícias. Elas
tem preenchido a demanda. Nós também não costumamos nos importar com o valor
nutricional do que ingerimos. NÓS, a quem a saúde mais importa. Até porque todo
esse fenômeno econômico da industrialização dos alimentos é bem recente. Não
tem mais de 200 anos numa sociedade humana que existe há 5000 anos. Mas não é
por isso que deve continuar assim.
Vislumbro um
futuro – certamente distante – em que uma coca-cola da vida vai ser
ingerida não só como bebida refrescante, mas também como uma bebida nutritiva.
Assim como a ecologia promoveu uma nova visão ética na qual as empresas se
verão obrigadas a pensar em toda a vida do produto, sendo responsabilizada
inclusive pelo seu destino após o descarte no lixo, certamente no futuro
viveremos numa sociedade em que as empresas alimentícias serão
responsabilizadas também pelas consequências de seus produtos na saúde de seus
consumidores. Assim esperaremos… sentados, porque de pé vamos cansar.
Por Ronaud
Pereira
Consciência Política PM&BM
Para alcançarmos está
Polícia Cidadã é necessário antes de qualquer coisa que nós como cidadãos de um
país democrático tenhamos uma polícia desmilitarizada, há uma necessidade
urgente dessa transformação. Para que tenhamos uma Polícia Cidadã somente é
necessário que você Assine a nossa petição:
PETIÇÃO PÚBLICA PELA DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS E BOMBEIROS MILITARES
DO BRASIL!
A petição pela desmilitarização será tirada do ar, haja visto não ter total adesão por parte dos policiais de Brasilia e do Brasil, haja visto os caras gostarem de ser escravos, será dado um até logo, e bybybybybybybybyb. Ordens dada por um oficial deverá ser cumprida até a meia noite do dia 19 de dezembro de 2012, que assim seja.
ResponderExcluirDeterminação deve ser cumprida, sob pena de descumprimento de ordem.