Independente de qual sua posição política, é impossível não ter ouvido
algo sobre a bagunça que tomou conta deste País.
Um dos grandes inconvenientes de morar no Brasil é
sentir vergonha sempre que abro um jornal. E vê matérias endeusando um
presidente que saiu como um dos governos mais corrupto do Brasil, é vê um povo
que recebe uma miserável esmola continuar se enganando votando em quem está ai
querendo se perpetuar no governo, de olhar todos os dia que a corrupção sangra
este PAÍS, e ver que o mesmo povo que hoje critica continua votando nos mesmos
candidatos, que não são mais políticos, agora são profissionais da politica.
Vergonha de ver propagandas enganosas na televisão
mostrando uma mentira atrás da outras, maquiando a verdade, tentando vender uma
mentira, e saber que a maioria do povo acredita veementemente em tudo que ali é
mostrado.
Vergonha de saber que uma copa do mundo está levando o
povo a delírio, vergonha de ver hospitais abandonados, salas de aulas aos
pedaços, policiais e bombeiros sendo esquecidos, por que não tem direitos a
reclamar ou lutar por melhores dias, vergonha de tudo o que acontece neste PAÍS
onde os corruptos continuam no poder, porque uma parcela do povo brasileiro não
quer enxergar a verdadeira face dos que elegemos de quatro em quatro anos, e
depois vamos para as ruas gritar com indignação contra os caras que colocamos
no poder.
Vergonha de ver um pai de família se humilhando pedindo
que seu filho seja atendido nos hospitais que o governo insiste em dizer que
reformou e que tem vários médicos, por seis horas e não sendo ouvido, enquanto
um politico é levado a um hospital particular e tratado como um deus, e pasmem
é nosso dinheiro que paga.
Vergonha de ver os filhos destes que elegemos estudarem
em escolas privadas e até fora do país paga com o nosso dinheiro.
Vergonha de ver que professores, médicos, policiais e
bombeiros não serem valorizados como deveriam por um governo que está mais
interessado em trazer médicos de fora do PAÍS do que atacar os problemas que
estão nas estruturas físicas, só está faltando trazer professores, policiais e
bombeiros de outros países para ser escravo neste PAÍS.
Vergonha de quando
você cai de carro num buraco, que não devia estar ali, mas está, porque a
camada de asfalto contratada e paga com o SEU dinheiro foi na verdade embolsada
pela máfia do asfalto, e o que foi colocado é 1/5 do licitado, você sente
vergonha. Quando você se depara com a realidade dos hospitais degradados,
pobres sofrendo, a falta de moradia, a sujeira, a miséria intelectual que
grassa galopante e sem fronteiras pelos estados do país, você sente uma
vergonha tremenda.
Vergonha de
quando ligo a televisão é escândalo em cima de escândalo.
Vergonha de ver que o povo já ficou anestesiado e
nem liga mais quando surge uma notícia de deputado levando grana. Dinheiro na
cueca, troca de interesses, pontes que não ligam nada a lugar nenhum, verbas
milionárias para estádio de futebol, licitações estranhas, relações suspeitas
entre o poder público e o setor privado.
então posso dizer que… A
vergonha é quase uma sensação onipresente para quem tem um mínimo de
esclarecimento neste país.
Peço desculpas hoje pois a realidade pede passagem.
Vergonha de ver negociatas, maracutaias, benefícios, prerrogativas…
Viaduto que não liga nada a lugar nenhum. Um clássico
da incompetência que se repete pelo país afora todo ano.
Empreiteiros, burocratas, a dança dos aditivos contratuais, a inflação,
o auto aumento salarial, os super-salários acima do teto do funcionalismo,
reforma de apartamento funcional de político a 280 milhões, a compra de votos,
benefícios governamentais a banqueiros enquanto o povo é escorchado em juros
impagáveis, financiamentos públicos de interesses privados, questões fundiárias
de todo tipo, funcionários fantasmas, verbas e mais verbas com nomes estranhos,
como “indenizatória”, “auxílio-paletó”. A falta de ordem generalizada, o
descaramento em se negar a dar explicações sobre situações comprometedoras, a
imprensa partidária atuando como cabo eleitoral deste ou daquele grupo,
políticos com ficha suja na Interpol, excelências com folhas corridas mais
sujas que pau de galinheiro, alguns acusados de assassinato esperando seus
crimes prescreverem, porque no Brasil, sobretudo para “autoridades”, a justiça
tarda – e também falha…
A violência também dá vergonha, e a hipocrisia de certos setores também.
Quando juntas, a vergonha atinge graus apocalípticos na nossa alma.
Eu e provavelmente você, estamos de saco cheio do Brasil. Cada
desgraça que acontece por simples burrice, ou descaso com o compromisso de
zelar pelo bem da população, gera uma “passeata pela paz”, que na verdade é uma
procissão 2.0, cheia de simbolismos, cartazes, panfletos, pombinha, florzinha,
balão de gás, gente se abraçando, camisetinhas e tudo mais, e que não dá em NADA! Mas isso não impede que o
ciclo se repita indefinidas vezes. Só muda o nome da vitima e a papagaiada
ridícula feita em nome da paz.
Há problemas de todos os níveis no Brasil. Isso é um fato.
Eu fico Indignado quando vejo estrangeiros acreditando na propaganda
internacional que fazem do Brasil. Sim, caro leitor. Tem gente lá fora (e
muita) que acha mesmo que o Brasil conseguiu acabar com a miséria! Que o Lula
fez uma mágica lá e… Puf! Todo mundo rico!
Graças a isso, Lula vai ter coluna no New York Times. Hahaha quem diria…
A ideia publicitada é de que realmente precisávamos de um presidente
vindo do povo, e que somente uma pessoa do povo poderia olhar pelos miseráveis,
salvando-os, coitadinhos, de sua desgraça infligida pelos governantes
poderosos de sempre… É um enredo irresistível para um estrangeiro
inocente, que só fica sabendo das coisas através de jornais, que por sua vez
também não se dão ao trabalho de esmiuçar as informações divulgadas pela
propaganda chapa-branca.
De longe tudo é lindo. De longe, até o Tião Macalé poderia se
passar por galã…
Tchã! Nojento!
Tem gente que acha que tudo que o Brasil faz é mal feito. Que não somos
realmente bons em nada. Discordo.
Acho que somos bons em
gastar dinheiro inutilmente, em vender uma imagem que não condiz com a
realidade e em fazer coisas para o “inglês ver”.
Aliás, pegando este dito popular, de “coisa para inglês ver”, este é um
termo dum tempo em que os Ingleses dominavam o mundo. A terra da Rainha era a
potência que submetia o planeta aos seus desmandos e o Brasil já andava fazendo
e causando situações demagógicas. Segundo a Wikipédia, a origem da
expressão tem várias versões, mas provavelmente deriva de uma situação vivenciada
no Período Regencial da história brasileira.
Enquanto a origem do termo “pra inglês ver” nos dá a ideia que
era usado somente para leis, com o avanço do Brasil, ao longo das décadas,
aperfeiçoamos isso e hoje fazemos não apenas leis como estatísticas, obras
faraônicas, e mega-eventos de grande porte.
Sim, estou voltando ao tema copa/olimpíada porque esses dois eventos são o supra-sumo do “pra inglês ver”.
Sim, estou voltando ao tema copa/olimpíada porque esses dois eventos são o supra-sumo do “pra inglês ver”.
Todos sabemos que o interesse publico em tais eventos é tão somente pela
cachoeira de dinheiro dos cofres públicos que os grandes eventos podem
desencadear. Quem realmente vai ver o espetáculo da bola? Você acha que é o
povão? Você realmente acha isso? O povo tem uma esperança distante de se
beneficiar com um ou outro “legado”, que os eventos deixam. De fato, isso é
mesmo a única coisa que – em tese, num país sério – poderia ser a vantagem de
grandes eventos. Os legados brasileiros, por sua vez, não são grande coisa.
Outro dia li no jornal que muitas sedes dos jogos concluíram que grande parte
dos legados, sobretudo na questão do tráfego urbano – um dos maiores flagelos
do país – não vão ficar prontos para a copa. Isso significa, em português claro
um “perdeu playboy” para o otário do povo, que pagou uma coisa e levou outra:
Estádios.
Que ótimo, né? Priorizaram o circo. Mas no necessário para o cara ganhar
o pão, dizem que acabou o dinheiro. Poucos estados (senão nenhum)
conseguiu cumprir tudo que havia sido prometido, o que nos leva a teorizar que
a proposta foi um clássico “pra inglês ver”.
Mas engana-se quem pensa que o Brasil esta parado esperando o tempo
passar. Segundo o artigo que saiu na imprensa internacional, especificamente no
jornal da Bélgica, o Nieuwblad:
O governo está investindo dinheiro publico para ensinar
profissionais do sexo a aprender idiomas preparando o mercado sexual para a
copa do mundo de 2014.
Confiram a matéria completa com fotos de uma das salas disponibilizadas
e pagas pelo governo no link abaixo!
Eu ficaria só com vergonha, se eu soubesse que estão
dando dinheiro publico para prostitutas estudarem inglês somente para fomentar
o negócio do turismo sexual. Não é de hoje que fazemos isso. Dá uma olhada
neste épico e lindo e educativo vídeo do Arnold no Brasil, com todo apoio da
Riotur.
Graças a este tipo de publicidade feito ao longo de décadas, a
brasileira é considerada uma puta de nascença em grande parte dos países
estrangeiros.
É brasileiro? Ah, então joga bem futebol. É brasileira? Então é puta.
Mas como eu dizia, eu ficaria Só com vergonha, mas a verdade é que eu fico MUITO PUTO!
Porra, tudo bem, ensinar alguma coisa é bom. Todo mundo deve saber pelo
menos dois idiomas para sobreviver no mundo de hoje. Quanto mais idiomas
souberem, ótimo! Agora, investir grana nisso, quando a realidade de muitas
escolas do brasil é esta aqui em baixo acho mais que decepcionante. Chega a
parecer uma tentativa suicida do governo de ver acontecer um remake da revolução
francesa. Só que isso não vai acontecer, porque além de analfabetos e ignóbeis,
somos acomodados. Se tocar um sambinha, uma micareta, um calypso, tá safo!
“Vem neném, vem neném, vem neném, veeeem…”
Isso é condição de alguém aprender? É este país que
arrota na ONU que acabou com a pobreza.
E o que dizer de frases lapidares dos nossos representantes?
Podemos fazer o diabo na hora da eleição
- Dilma Rousseff
Não bastando isso, essa degradação total com o que devia ser
o bem mais valioso que poderíamos legar à gerações futuras, a riqueza imaterial
da cultura, damos lição de moral no exterior e posamos de “os fodões”,
perdoando dividas milionárias de diversos países, entubando o prejuízo para
fazer um bonito lá fora, afinal, temos que fazer jus à publicidade de quem
“acabou com a pobreza”.
É a festa da bolsa, pessoal! Bolsa família, bolsa
novela, vale gás, vale leite, vale transporte, meia entrada para “estudante”, …
Você tem que ter uma fé inabalável para pensar que
este país tem jeito. Mas a verdade é que é extremamente improvável que tenha.
É lamentável, mas se não tomarmos uma atitude a
verdade vai ser difícil de se encarar o futuro do BRASIL, o povo brasileiro é que tem que ser a verdadeira OPOSIÇÃO A TUDO ISSO QUE ESTÁ OCORRENDO NO NOSSO PAÍS.
Por enquanto posso dizer que não somos
mais o país do futuro. Somos o país sem futuro. O escritor vienense Stefan
Zweig estava completamente errado. Não temos mais futuro, só um presente
trágico e permanente. E atrás de nós, um passado desgraçado.
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N42737
CONSCIÊNCIA
POLÍTICA PM&BM
é uma vergonha esta nossa politica dizem que não tem inflasão nao tem para eles que ganhao o que qer se a diuma for eleita de novo vamos todos pro breijo mais que ja estmamos vamos meu é ora de mudansas chega de pt deus me livre não não parra com isto
ResponderExcluirche chega de tanta roba llheira vamos mudar vamos tirar este corupitos do comando veja bem emquanto os pobres viven com pouco mais de um salario minimo e eles quanto ganhao pra não faser nada por nois ééé´´eééé´uma vergagonha não para tudo vamos mudadar
ResponderExcluiro povo brasileiro não quer bousa familia mais sim emprego digino para que posa todos trabalhar ter o seu dinheiro onesto e nao roubando fasem o que queren e nos ficamos quietos porque gastar tanto com copa do mundo e a saude esta morta disem que não tem verbas não tem mesmo pois o que sora da receita ficam para eles e um pouc mais o lula porque que que esta quieto esta com o rabo preso se abrir a boca vai pra cadeia bem cadeia cadeia sovai ladrao de galinha eo resto tial
ResponderExcluirExcelente documentário, tomei a liberdade de compartilhar.
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