O presente artigo tem por análise a
implementação de uma nova policia cidadã, bem como fazer um debate do que
realmente queremos como uma nova polícia no país, então devemos entender como
se dará esta transição da polícia tradicional (Militar) para a polícia cidadã.
Hoje diante das novas demandas de cidadania, de
um Estado Democrático de Direito, tem se discutido qual o papel da polícia e
quais novas práticas de policiamento podem ser criadas para a efetiva proteção
e garantia dos direitos humanos dos cidadãos e também dos integrantes da
Polícia e Bombeiro Militar.
E este se tornou o grande desafio do processo de
redemocratização do Brasil, reformar as instituições policiais. Para muitos o
que se constatou foi que o modelo de polícia tradicional (Militar) não reduz as
taxas de criminalidade e a sensação de insegurança e que as velhas práticas de
policiamento e a política de mais policiais nas ruas, mais viaturas, mais
repressão, se revelaram ineficazes na diminuição da criminalidade.
O que podemos ter certeza é que no Brasil, a
abertura política e a promulgação da Constituição de 1988 inauguram uma mudança
de paradigmas no que se refere ao provimento público de segurança.
Historicamente vinculadas aos segmentos
militares, atuando como forças auxiliares ao exército, as polícias brasileiras
tiveram um papel central no suporte a atividades de inteligência, na repressão
a distúrbios civis e na segurança de pontos estratégicos, sob a perspectiva da chamada
“doutrina de segurança nacional”.
Visando a manutenção da soberania do Estado
brasileiro frente à “ameaça comunista” e a “subversão”, as agências policiais
encontravam-se, em muitos sentidos, afastadas da população, cuja relação era
fortemente marcada pela violência e desconfiança sistemática.
Então o grande desafio hoje é: “A Polícia que queremos”
E hoje há uma real atenção para o desafio da
reforma da Polícia e Bombeiro Militar do Brasil, e um dos temas que mais se está discutindo no momento é
a desmilitarização da Polícia Militar e unificação com
a Polícia Civil – PEC 51/2013.
Então
podemos dizer que esta PEC engloba muitas
reivindicações majoritárias nas polícias (lembrando que, em alguns casos, a
maioria nem sempre “vence”):
DESVINCULAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS: “A fim de prover segurança
pública, o Estado deverá organizar polícias, órgãos de natureza civil, cuja
função é garantir os direitos dos cidadãos, e que poderão recorrer ao uso
comedido da força, segundo a proporcionalidade e a razoabilidade, devendo atuar
ostensiva e preventivamente, investigando e realizando a persecução criminal”;
CARREIRA ÚNICA: “Todo órgão policial deverá se organizar por
carreira única”;
Dentre os pontos levantados
pelo Plano e necessário antes de qualquer coisa fazermos uma analise de tudo e
olhar com um olhar crítico, não podemos ficar reféns do que qualquer um fala,
devemos nos ater ao que realmente nos interessa, isto é o correto, mais levando
em conta tudo o que se vem discutindo hoje e sobre este tema, devemos nos ater
como policiais militares interessados neste tema é que esta PEC diz claramente
que cada estado terá a liberdade de tomar
suas próprias decisões.
Agora, é preciso trazer a proposta ao conhecimento da sociedade, e
principalmente aos mais interessados que são os componentes das instituições,
tanta a POLÍCIA MILITAR quanto o BOMBEIRO MILITAR, isto tudo que hoje esta acontecendo foi
somente pelos movimentos sociais que já vêem a algum tempos debatendo o modelo
atual de policia do país, e podemos dizer que este debate tem que continuar nas
praças públicas, o diálogo que vem sendo travado há anos com os profissionais
das polícias, privadamente, por motivos óbvios –entre os quais, o veto à
sindicalização dos policiais militares, que também ficará no passado se
tivermos êxito.
A PEC terá impacto benéfico também para os policiais. Além da carreira
única (que interessa aos não-oficiais e aos não-delegados, a imensa maioria dos
trabalhadores policiais), propõe mecanismos que protejam os profissionais das
violações a seus direitos perpetrados por suas próprias instituições.
Sei que vai haver muito desgaste porque
o corporativismo das camadas superiores das instituições reagirá, assim como
setores conservadores da mídia e da opinião pública.
“Mas talvez um dia a sociedade em seu
conjunto talvez reconheça o avanço que essa iniciativa pode promover.”
Em um só documento propostas significativas
foram reunidas, que certamente receberão uma enxurrada de contraposições
ideológicas e, principalmente, corporativistas – como já ocorre contra cada uma
delas em separado. De qualquer modo, parece significativo que um aliado do alto
escalão do Governo Federal esteja interessado em discutir medidas progressistas
para a reforma das polícias brasileiras.
Desde já agradeço atenção de todos, que
possamos debater o tema com atenção, vendo não com paixão acerbada, mais com
uma vontade única de termos a chance de sermos enfim todos os direitos que nos
foram arrancados, e termos a chance de enfim sermos uma polícia mais cidadã.
Consciência Política PM&BM
Que polícia queremos?
ResponderExcluirMilitar, analfabeta, com péssimos salários.
Militar
pra ser refém de qualquer governo, como um cachorrinho vira-latas. Além disso paisano adora puxar saco de oficial pra se comportar como amigo do "dono dos porcos", como dizem.
Analfabeta
pra nunca, jamais reclamar de nada e sempre se achar um iluminado por vestir a farda de vira-latas do governo. E para que qualquer paisano que saiba de fato ler, possa manipulá-lo como bem quiser em ocorrências. Usando muito a frase: "Sabe com quem tá falando?"
Com péssimos salários
pra ter um enorme efetivo a baixo custo, quanto mais escravos melhor. E pra facilitar a vida do paisano, afinal, todo brasileiro adora pagar um "cafezinho" pro guarda em troca de alguma vantagem, né? na visão do paisano todo PM é bandido.
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P.S.
viu o vídeo onde tem um treinamento físico com dança?
pois é, a sociedade chiou. PM não pode fazer isso. Tem que ter o velho rala de guerra...
Depois reclamam quando eu saio neurótico, lunático, querendo arrebentar todo paisano que aparece na minha frente.