Pensa por momentos na tua própria sujeição
política. Estás continuamente a ser sujeito a regras de que não és o autor —
designadas por "leis" — que te governam não apenas a ti mas aos
outros, que impõe, por exemplo, a velocidade a que deves andar na auto-estrada,
o comportamento que deves ter em público, que tipo de ações para com os outros
são permissíveis, que objetos contam como "teus" ou
"deles", e assim sucessivamente.
Estas regras são impostas por determinadas pessoas
que seguem as diretivas daqueles que as criaram definindo também punições para
o caso de não serem cumpridas. Sabes ainda que se não obedeceres a estas
regras, é bastante provável que sofras conseqüências indesejáveis, que podem ir
de pequenas multas à prisão e até (em certas sociedades) à morte.
A sensação que tens quando és governado é a de que
não és subjugado nem coagido. Se não aprovamos que um homem aponte uma arma à
tua cabeça e que exige que lhe dês o teu dinheiro, então por que havemos de
aprovar que qualquer grupo ameace recorrer a multas, ou à prisão, ou à pena de
morte para que te comportes de uma certa forma, ou para que lhe dês o teu
dinheiro (a que chamam "impostos") ou para que lutes em guerras que
eles provocaram?
Será esta
sujeição realmente permissível de um ponto de vista moral, especialmente porque
os seres humanos precisam de liberdade para se aperfeiçoarem?
Para responder a esta questão é necessário pensar
sobre a diferença daquilo que intuitivamente nos aparece como "boas"
ou "más" formas de controle. O controle de um pai sobre o seu filho
de dois anos é normalmente visto não só como permissível mas como moralmente
necessário. O controle exercido por um homem armado sobre a vítima que raptou é
normalmente visto como altamente censurável.
Este tipo de controle é considerado moralmente
injustificado — representa a violação dos "direitos" da pessoa
coagida. O outro é visto como moralmente justificado porque não é apenas
consistente com os direitos da criança, como até os torna possíveis. Mas o que
distingue então entre formas corretas e incorretas de controle sobre os seres
humanos? E se o controle político é fundamentalmente diferente do controle dos
pais por que razão deve contar como um exemplo de "bom" controle em
vez de "mau" controle?
Dizemos intuitivamente que as boas formas de
controle derivam de um certo tipo de autoridade que o controlador corretamente
exerce sobre a pessoa que controla. Podemos estar a falar da autoridade do pai
sobre a criança ou da autoridade do professor sobre os estudantes na sala de
aula ou da autoridade do sacerdote sobre os membros da sua congregação.
Podemos dizer que o controle correto de uma pessoa
sobre outras em certas áreas decorre da autoridade dessas pessoas nessas áreas.
Mas de onde vem essa autoridade? Será que os governantes numa sociedade
política a têm? E se a têm, que tipo de autoridade será?
Jean
Hampton, Political PhilosophY
Polícia Cidadã
Para alcançarmos está
Polícia Cidadã é necessário antes de qualquer coisa que nós como cidadãos de um
país democrático tenhamos uma polícia desmilitarizada, há uma necessidade
urgente dessa transformação. Para que tenhamos uma Polícia Cidadã somente é
necessário que você Assine a nossa petição:
PETIÇÃO PÚBLICA PELA DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS E BOMBEIROS MILITARES
DO BRASIL!
Consciência
Política PM&BM
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