“A política é
necessária”. Ela não deve ser uma tarefa fácil, deve ser difícil
fazer com que os vereadores, deputados estaduais e federais cheguem a um
consenso durante as votações.
Um governo que não tenha
maioria parlamentar nas Câmaras tende a não se sustentar e por pouca coisa será
feita. Meu voto é absolutamente de esperança na política.
É a crença na necessidade de
que todos nós nos conduzamos com mais rigor no cumprimento das leis.
A melhor alternativa seria o
voto facultativo, mas como sempre há o jeitinho brasileiro. Acredito que,
principalmente em cidades relativamente pequenas, a corrupção e a compra de
votos parecem muito mais utilizadas, portanto, devemos repensar esses
conceitos.
A democracia em si, de fato, é
muito boa, mas, para funcionar, é preciso de representantes que respeitem e
lutem pelo povo; não é uma questão de mudar o sistema político, mas de mudar a
estrutura mental da classe política, o que entre nós é muito, muito, mais muito
difícil.
Sinceramente, não sei o que
fazer a médio ou longo prazo. Esse descritivo brota nos atos de muito
políticos que após as eleições passam a pensar em si mesmos e na gama de
pessoas que deverão ser por eles apadrinhados.
Para mudar é necessário que
mudemos os políticos, não apenas de nomes, mas mudar de verdade, nos
pensamentos e atitudes. Observar a forma de como são feitas as suas campanhas,
esta seria uma forma de analisarmos superficialmente, mesmo assim nos dará a
idéia do candidato que não suja a cidade que diz ter vontade de administrar,
não só em propaganda e papel somos também os decibéis usados nos carros de som
para fazer suas campanhas.
Observar seu passado e se já
tiveram mandatos eletivos como prefeito, vereadores e se a vida econômica
mudou, isso seria como o retrato fiel do candidato.
A juventude viu, percebeu que a
corrupção não era um privilégio de apenas um ou outro partido político. Isso
trouxe retração, descrença e insatisfação. Os estudantes uniam para
manifestações contra atos de governos e suas políticas públicas.
O movimento estudantil, que nas
décadas de 1960, 1970 foi marcante na luta contra o regime militar, atualmente
está escasso e sem fortes representantes.
A última atitude estudantil foi
em 1992, que culminou com o impeachment do então presidente da República
Fernando Collor. Foi apenas um relâmpago de movimentação política da juventude.
O enfraquecimento é comprovado pela diminuição da quantidade de eleitores
jovens no Brasil, mesmo em Minas com tamanho crescimento.
O desinteresse dos jovens pela
política é confirmado pelos que fazem parte de movimentos estudantis e de
partidos políticos. Passou a ocorrer porque faz tempo que a
juventude não é protagonista de uma cena política.
Sempre repetindo os mesmos
candidatos como verdadeiros Coronéis das regiões, ou porque foram maquiados
pela mídia.
O único caminho para mudar o
conceito ultrapassado, de uma política que somente deixou marcas de dor de
crueldade, é atrair a juventude para a vida política, estimulando suas candidaturas.
O jovem tem de aprender a
discutir política pública para os municípios, estados e nação, independente dos
partidos políticos.
A política precisa fazer com
que eles participem e se lancem candidatos para ser exemplo para outros.
Que no Brasil a Juventude possa
ter oportunidade de governar esta terra que acabou num verdadeiro descaso político.
(*)
(*) Texto de: Antonio Freitas Neto
Polícia Cidadã
Para alcançarmos está
Polícia Cidadã é necessário antes de qualquer coisa que nós como cidadãos de um
país democrático tenhamos uma polícia desmilitarizada, há uma necessidade
urgente dessa transformação. Para que tenhamos uma Polícia Cidadã somente é
necessário que você Assine a nossa petição:
PETIÇÃO
PÚBLICA PELA DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS E BOMBEIROS MILITARES DO BRASIL!
Consciência
Política PM&BM
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