O Voto Consciente
Para
você ter uma consciência política, a primeira coisa a fazer é aprender o que é política e entender a dinâmica política não é tarefa fácil, no
entanto, buscar ter o mínimo de compreensão desse segmento coloca o indivíduo
em posição de vantagem que vai além do próprio conhecimento em si, pois ao
realizar tal feito não implica apenas estar continuamente na busca pelo
conhecimento, capaz de proporcionar o entendimento ligado diretamente à prática
do indivíduo no convívio social, implica também em ações cotidianas que, em
menor ou maior grau, influenciam nos rumos da coletividade.
Portanto, se
queremos modificar este cenário, não existe outra saída a não ser acompanhar,
participar, buscar informações e soluções para os nossos problemas, lembrando
que tem sido em decorrência da falta de acompanhamento e de cobranças que
políticos mal intencionados têm demandado uma série de desrespeitos na condução
da coisa pública, a qual se tornou sinônimo de ineficácia e de ineficiência no
enfretamento das angústias vividas pela sociedade. A precariedade em que se
apresentam as ações políticas comprova o acúmulo de erros cometidos ao longo do
tempo, exigindo urgência na resolução dos seus problemas e consequentemente
mais participação política por parte da população. O grande desafio que se
apresenta diante do panorama político atual é o desafio de resgatar o individuo
político crítico e honesto para o estado proativo, ou seja, agir em defesa da
coletividade, participando e apresentando propostas simples, executáveis e
eficientes; propostas que se identifiquem com as necessidades da população e se
desenvolvam para que ela, a população, seja a principal difusora de suas
propostas e não aqueles que, por vezes, em função de interesse próprio, usam as
pessoas para alcançar objetivos pessoais. As situações
que afligem a sociedade em geral merecem mais atenção e ações enérgicas que
contraponham as políticas mantenedoras de tudo de ruim que existe no contexto
social. Muito dos movimentos sociais gastam tempo e dinheiro não atingindo os
objetivos para que mudem o quadro do caos e da violência na sociedade
brasileira. Se
não tivermos consciência política todos iremos pagar o preço e não será
barato!
Os 10
Mandamentos do Cidadão Consciente
Prometo cumprir e fazer cumprir
1 - Combater a violência da injustiça, fazendo valer meus direitos constitucionais e denunciando a pior violência, que é a omissão dos governantes em assegurar condições legais para o efetivo cumprimento das leis, favorecendo a impunidade que estimula o mau exemplo da prática generalizada de delitos. A cada direito violado corresponde uma ação que posso e devo empreender para obrigar o estado a fazer justiça.
2 - Resolver meus problemas e os da minha comunidade formando e participando de associações civis de moradores, de preservação do meio ambiente e de amigos do patrimônio cultural, de proteção às pessoas, minorias e deficientes, bem como de associações de eleitores, consumidores, usuários de serviços e contribuintes, sempre visando travar uma luta coletiva como forma mais eficaz de exigir dos governantes o cumprimento de seus deveres para com a coletividade.
3 - Participar da vida política da minha comunidade e do meu país, votando e fiscalizando candidatos e partidos comprometidos com o interesse público, a ética na política, a redução das desigualdades sociais e regionais, a eliminação do clientelismo e corporativismo, a reforma do sistema eleitoral e partidário para tornar o voto um direito de cidadania e compatibilizar a democracia representativa tradicional com os modernos mecanismos de democracia direta e participativa.
4 - Lutar contra toda sorte de violência e manifestação de preconceito contra os direitos culturais e de identidade étnica do povo brasileiro. Sobretudo da parte de elites colonizadas que pregam e incentivam, sobre qualquer forma que seja, o sentimento de inferioridade e a baixa auto-estima de nosso povo.
5 - Buscar soluções coletivas para combater toda forma de violência, apoiando aqueles que procuram meios eficientes de assegurar a segurança pública sem desrespeitar os direitos humanos fundamentais, como a garantia à vida, à liberdade individual e de expressão, à igualdade, à dignidade, à segurança e à propriedade.
6 - Combater toda forma de discriminação de origem, raça, sexo, cor, idade, especialmente os preconceitos contra mulheres, negros, homossexuais, deficientes físicos e pobres, apoiando entidades não governamentais que lutam pelos direitos de cidadania dos discriminados.
7 - Respeitar os direitos da criança, do adolescente e do idoso, denunciando aos órgãos públicos competentes e entidades não governamentais toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
8 - Lutar pela concretização de uma ordem econômica democrática e justa, exigindo a aplicação dos princípios universais da liberdade de iniciativa, do respeito aos contratos, da propriedade, da livre concorrência contra monopólios e cartéis, da defesa do consumidor por meio do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, e da proteção ao meio ambiente, acionando o Ministério Público toda vez que tais princípios forem violados.
9 - Pautar a liberdade pela justiça, cumprindo e fazendo cumprir os códigos civis coletivos e servindo de exemplo de conduta pacífica, cobrando a cooperação de todos.
10 - Fiscalizar as execuções orçamentárias e combater a sonegação de impostos, através de uma reforma tributária que permita exigir sempre a nota fiscal de todos os produtos e serviços, pesquisando preços para não pagar mais caro, e fortalecendo as associações de contribuintes e de defesa de consumidores, bem como apoiando e participando de iniciativas que lutam pela transparência na elaboração e aplicação do orçamento público.
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