Religiões, governos e
mídia esperam de você apenas uma postura: ficar quieto e calado.
Antes que você abra o berreiro,
devo reconhecer que existem exceções, ok? E como exceções, têm pouca força.
Religiões de forma geral
estimulam a passividade, a inação, a esperar por Deus. Como já lembrei aqui
várias vezes, as religiões cristãs, de forma geral, utilizam da figura do
pastor e suas ovelhas para demonstrar às pessoas que elas são as ovelhas
de um rebanho que deve obedecer tementemente ao pastor, que é Deus, o
qual caso contrário vai castigá-las.
Mas como Deus não
costuma se comunicar conosco o tempo todo, o povo fica lá torcendo para estar
fazendo a coisa certa, e eventualmente esperando por milagres. E
o que dizer das religiões orientais, com sua ênfase à meditação e ao desapego
material? Quer tais posturas tenham fundamento espiritual, quer não tenham, o
fato é que só vejo nessas posturas religiosas – ocidentais ou orientais - um
estímulo à passividade.
Governos tem exercido
muito bem a tarefa de engessar a sociedade com sua burocracia infernal e sua
impiedosa cobrança de impostos, que tira do povo cerca de 30% de seus
rendimentos, de modo que ele não vive com 100% do que ganha, e sim, com menos
de 70%. Dessa forma o povo tem que trabalhar um tanto mais para conseguir se
manter com pouco mais de (apenas) dois terços de sua renda.
A mídia completa o
quadro com o estímulo ininterrupto incitando as pessoas a COMPRAREM.
Publicidade se transformou na arte de dizer às pessoas COMPRE através de outras
palavras. A insegurança natural do ser humano é utilizada como instrumento para
escravizá-lo. Inseguros de não serem bem aceitos na sociedade, se esforçam por
pertencerem aos padrões, por agregarem valor a si mesmos através de objetos e
posses, nem que para isso tenham que se endividar e permanecer escravos de suas
dívidas por anos, ou por uma vida inteira.
Todas as instituições
querem que você seja bonzinho, fique parado e quietinho, numa nítida
alusão ao cenário de nossas infâncias em que nossos pais viviam estimulando
nossa estagnação, para não incomodarmos.
Daí podemos concluir que
crescemos e o cenário continua o mesmo. As instituições sabem que se
conhecermos as possibilidades que o mundo e a vida oferecem, vamos incomodar.
Um povo muito sabido é perigoso para quem não quer perder sua condição
construída sobre montes de privilégios e regalias. Povo bom é povo com medo trancado
dentro de casa ou se distraindo nos cinemas, bares e estádios de futebol da
vida.
E veja que mesmo povos
supostamente bem instruídos caem direitinho na conversa das instituições. Veja
o povo americano aceitando restrições à sua liberdade através da própria lei,
em nome da segurança contra um terrorismo que, segundo muitos, foi fabricado (e
mesmo que não tenha sido fabricado, foi muito bem utilizado).
Entretanto, como
comentado, as instituições que detém o poder, não querem evidentemente perder
esse poder. Vão perpetuá-lo de todos os modos possíveis. Seja convencendo-o de
que você deve ser uma ovelhinha obediente, sem nem sonhar como é bom ser um
lobo que não tem medo de nada. Seja favorecendo a construção de estádios de
futebol em detrimento da construção de melhores escolas, já que povo entretido
é povo feliz.
Seja convencendo-o que
seu carro já é antigo demais (com 5 anos de uso) de modo que você compre outro
e passe cinco anos pagando-o, até que, ao terminar de pagá-lo, perceba que o
mesmo já está antigo de novo (ora veja…) e reinicie o ciclo por livre e
espontâneo med de parecer um fracassado diante de seus vizinhos que você,
naturalmente, odeia… perpetuando sua escravidão ao sistema.
Só a consciência salva
Creio que ninguém
conseguirá se ver livre das garras pegajosas das instituições citadas
acima.
Quanto à religião, nosso
poder pessoal tem limites, há problemas para os quais não temos solução, então
apelamos à figura de um ser divino que quem sabe pode olhar por nós e
providenciar um milagresinho para a nossa singela felicidade e alívio.
Quanto aos governos,
bem, se é ruim com eles, seria pior sem eles. Se a burocracia atravanca o
progresso, sem ela o progresso seria impossível. Governar tem seu custo, então
teremos que arcar com esse custo, como cidadãos e como nação. Daí se num país
como o Brasil a burocracia é demais e não enxergamos a contra-partida da
cobrança de impostos em benefício da sociedade, é outro problema.
Quanto a publicidade, o
consumismo como modelo de funcionamento econômico da sociedade tá aí e bem ou
mal, permite que todos tenhamos todos os produtos de que precisamos bonitinhos
e organizados na prateleira dos mercados e lojas. Se ao consumismo atual falta
ética, também é outro problema.
E apesar das
imperfeições desses sistemas e instituições, em todos temos nosso espaço e
nossas escolhas. Com exceção da cobrança de impostos, legítima, temos a
liberdade de seguirmos o modelo religioso que melhor nos ajudar, e de comprar
ou não os produtos que nos oferecem. E mesmo em relação às questões políticas e
governamentais, existem mecanismos que permitem a população fazer valer sua
vontade.
É trabalhoso, mas tem.
E a saída para nos
virarmos melhor com toda essa confusão se chama consciência. E
consciência está diretamente relacionada ao auto – conhecimento e tem na
iniciativa a sua conseqüência primeira. Consciência e iniciativa estão
intimamente relacionadas.
Só toma a iniciativa
quem tem consciência de si, de suas necessidades, de onde está e para onde quer
ir, por mais equivocados que possam estar esses conceitos. O importante é que o
indivíduo não espera que os outros satisfaçam suas necessidades. Porque na
verdade eles não estão nem aí para você e só esperam que você seja bonzinho
e… razoável!
Homens razoáveis se
adaptam ao mundo.
Homens não razoáveis
adaptam o mundo a si.
Por isso todo progresso
depende destes últimos.
A Polícia Cidadã é a transformação por
qual passou a Polícia de outrora por exigência da Constituição Cidadã. Essa
Polícia estabelece um sincronismo entre o seu labor direcionado verdadeiramente
a serviço da comunidade, ou seja, uma Polícia em defesa do Cidadão e não ao
combate do Cidadão.
Para alcançarmos está Polícia Cidadã é necessário antes de qualquer coisa
que nós como cidadãos de um país democrático tenhamos uma polícia
desmilitarizada, há uma necessidade urgente dessa transformação. Para que
tenhamos uma Polícia Cidadã somente é necessário que você Assine a nossa
petição:
PETIÇÃO
PÚBLICA PELA DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS E BOMBEIROS MILITARES DO BRASIL!
Petição Pública Projeto
de Lei 594 que propõe punir até com a cassação aquele que prometer e não
cumprir.
Consciência
Política PM&BM
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