O tempo está passando mais depressa e, em
breve, a sociedade brasileira estará escolhendo, mais uma vez, os seus
governantes e representantes. Esses cargos,
os mais importantes da Nação, têm tudo a ver com os nossos interesses
mais imediatos e mediatos. Deputados, Governadores, Vereadores, Prefeitos,
Senadores e Presidente da República, interferem de forma direta nos
nossos lares, no nosso dia-a-dia, no presente e futuro dos nossos filhos
e de todas as famílias e cidadãos que formam a Sociedade. Os cargos políticos
mais simples servem de trampolim para os seus ocupantes alcançarem posições
mais elevadas nas suas ambições e trajetórias políticas, não raro chegando à
suprema magistratura da nação; que é o sonho de todos eles. Os políticos que
iremos escolher e eleger, irão nos representar, governar, elaborar
e decretar leis que beneficiarão ou prejudicarão a maioria da população, como
por exemplo, mudando costumes, legislando para si, para a sua família e para os
seus amigos e compadres; criando normas e promulgando impostos a seu
bel-prazer, de forma muitas vezes arbitrária e injusta, afetando a minguada
economia doméstica das pessoas honestas. São eles os responsáveis diretos pela
qualidade de nossa vida, como a educação, segurança, aplicação da justiça,
saúde, transportes, saneamento básico, higiene, lazer, vias públicas e outras
importantes necessidades sociais.
Para cumprirem tão relevantes serviços, é
mister que os nossos representantes sejam escolhidos de forma consciente, séria
e madura, para que não tornemos a nos frustrar e a lamentar, arrependendo-nos (
como já o fizemos tantas vezes), com a escolha infeliz de políticos e
governantes amorais e imorais que há séculos flagelam a nossa estremecida
Pátria. Ninguém pode negar que as nossas escolhas eleitorais têm sido a causa
de toda a nossa miséria moral, material e social. Pelos políticos que
temos, devemos olhar para o “alto”, bater no peito três vezes e exclamar
constrangido: “Mea culpa, mea máxima culpa”. Dizia Platão que o governante deve
ter em vista somente o bem público, jamais visar a si mesmo. É pouco provável
que encontremos algum político ou candidato à altura deste preceito platônico.
Apesar do baixo nível cultural, moral e mental de muitos candidatos, é obrigação de todo
eleitor escolher, pelo menos os menos ruins.
É indispensável conhecermos a biografia dos
candidatos, antes de concedermos-lhes a licença para nos representar. Quando, a
cada pleito eleitoral elegemos oportunistas, desonestos, ignorantes e
incompetentes, estamos deteriorando as nossas consciências, o futuro da nossa
pátria, o porvir dos nossos filhos e o destino da própria sociedade. A
irresponsabilidade dos eleitores é a causa maior da decadência moral, social,
política e econômica que cronicamente maltrata o Brasil. Dezenas de novos
candidatos atraídos pela cobiça do “melhor emprego do mundo”, e muitos outros
velhos e conhecidos sanguessugas repetentes, constam em “listas sujas” que
circulam, há muito, na Internet e em publicações oficiais ou não, com
implicações na Justiça, processados por diversos crimes de maior ou menor
gravidade. Muitos deles serão reeleitos e outros tantos serão eleitos pelo voto
ignorante, pela curta memória e irresponsabilidade de milhões de incautos
brasileiros. O que podemos esperar e exigir de tais representantes?
Nas próximas Eleições, teremos mais uma
chance de resgatarmos a nossa honra, nossa responsabilidade, nosso caráter e a
nossa credibilidade, perdidas ao longo das muitas Eleições passadas. Votamos e
elegemos contumazes espertalhões e notórios corruptos que fizeram da Política
uma fonte eterna de enriquecimento ilícito próprio, familiar e dos amigos. Sob
a proteção do manto da imunidade parlamentar eles garantiram o alvará e o
direito ao crime sem castigo. É óbvio que não estamos nos referindo a todos os
governantes e políticos; sabemos e conhecemos as honrosas exceções que não
freqüentam as manchetes e as páginas criminais dos Jornais, Televisão e
Revistas. Estamos nos constituindo em uma sociedade masoquista que tornou
crônica a escolha dos seus próprios algozes. Em verdade os nossos
políticos estão longe de exibirem a envergadura moral e cívica de muitos
políticos probos do passado. Estaremos a exigir demais dos atuais políticos e
governantes se formos compará-los aos seus ilustres antecessores, do início da
República. Entretanto, temos o direito de exigir deles um mínimo de decência,
compostura e competência. Afinal, nós os colocamos nesses cargos para
conduzirem os nossos destinos com zelo, decência, honestidade e competência;
pagando-lhes altos salários e mordomias sem paralelo, além de muitas outras
vantagens e estratagemas obscuras.
Isso já são um acinte e um atentado contra
milhões de trabalhadores honestos que vivem no limiar da miséria material e
cultural. Um país que ostenta os mais elevados níveis mundiais de pobreza,
criminalidade, corrupção e ignorância; apresenta, por outro lado, os maiores
gastos com os seus políticos e a sua politicagem. Bradam aos Céus as intermináveis
filas para o atendimento médico público do INSS e de seus conveniados,
onde e quando milhões de pessoas carentes de recursos (e de futuro), idosos
doentes, inválidos, deprimidos, revoltados e desnutridos, recebem como prêmio
de uma vida inteira de trabalho honesto; a devolução minguada dos mais de
trinta anos de contribuição previdenciária. Quanto do suor desses pobres
miseráveis não é desviado para manter os imensos privilégios que irão
gozar muitos desses candidatos eleitoreiros que já estão “de olho” nas
próximas Eleições! Evitaremos que os velhos e notórios corruptos de hoje
continuem a nos surrupiar ou outros larápios, de hoje e de amanhã, retornem com
os seus séquitos de vorazes vampiros do sangue da Nação? Vai depender de cada
um de nós, com um pingo de consciência, honestidade e instrução primária.
É vergonhoso e desumano o contraste entre
esses desafortunados brasileiros e os seus opulentos e peraltas
“representantes”. “Cada povo tem o governo que merece”! Esta frase é antiga,
conhecida por todos, e ninguém duvida que ela se aplique à nossa
sociedade. Se soubéssemos votar e escolhêssemos melhor os nossos candidatos,
teríamos, hoje, uma sociedade mais rica, justa e competente. Falo muito em
competência porque é ela que gera tecnologia, riqueza e trabalho. Não resta
dúvida que a miséria social, moral, política e econômica que, cronicamente, nos
atingem; são frutos da nossa ignorância e irresponsabilidade social, por
elegermos como representantes indivíduos ímprobos que desviam até as doações
que recebemos de outros países e as parcas verbas destinadas à merenda
escolar de crianças famintas e dos miseráveis flagelados das secas e das
enchentes. Os meios de comunicação estão aí, nos mostrando, diariamente, os
atos imorais e impunes de muitos políticos dessa natureza. Sem falarmos das
falcatruas que são acobertadas e não chegam ao conhecimento público. Mas, só o que vem à tona, é
suficiente para nos causar o desabono e o descrédito na maioria desses
representantes, eleitos por nós.
Não resta dúvida que ainda não aprendemos a
escolher bem os nossos representantes. Votamos em qualquer indivíduo e, muitos
deles, notórios desqualificados morais. Damos o nosso voto por gratidão em
alguém que nos pagou uma cerveja, que nos deu um milheiro de telhas ou tijolos
ou nos fez um favor qualquer; votamos em fulano que é parente, amigo de um
conhecido, de um colega de trabalho, do vizinho ou companheiro de farra.
Votamos em indivíduos que no ano eleitoral desfilam sorridentes pelos Mercados
Municipais e Ruas, abraçando e beijando criancinhas pobres e suas raquíticas
mães; candidato que aparece no balcão do boteco, dando tapinhas nas nossas
costas, perguntando “interessado” pelas crianças (que, nem sempre temos);
elogiando a nossa ”saúde” (que nem sempre temos) e muitas outras
baboseiras pré-eleitorais. Prometemos votar em alguém que nunca ouvimos falar e
que nos “empurra” um “santinho”, em cujo verso está estampada a sua foto, que
às vezes mais se parece com um marginal que propriamente um
candidato a um cargo de tamanha importância para a Sociedade. Votamos ainda, em
Partidos, sem nos preocuparmos com a idoneidade moral e psíquica dos candidatos
que eles nos oferecem. Praticamos, ainda, um crime social, quando, na última
hora, na “boca da urna”, aparecem oportunistas (“cabos eleitorais”) forçando o
voto da gente humilde e ignorante da periferia e nas cidades do Interior.
Continuamos a votar pela beleza física, erudição, riqueza e carisma de certos
candidatos que não servem nem para serem eleitores, quiçá para representantes
sérios e honestos.
Persistimos em vender e barganhar o nosso
voto, elegendo até psicopatas. Quem conhece o comportamento de muitos políticos
em pequenas cidades interioranas, verifica a trajetória perversa de alguns
desses indivíduos para alcançarem os privilégios, proteção e as
facilidades desonestas que decorrem da fama e do poder. São nesses
pequenos “currais eleitorais” que nascem e nasceram muitos vultos nacionais.
São nesses recantos humildes, distantes e esquecidos que os demagogos e desonestos,
explorando a boa-fé e a ignorância dos humildes, iniciam a escalada para
atingirem os cargos mais elevados da República, quando então, livremente
poderão legislar em causa própria, usufruindo com os seus familiares e amigos,
da parca riqueza nacional que eles não contribuíram. O desrespeito à
sociedade é tão grande que virou moda aqueles que são eleitos, nomearem seus
amigos e correligionários que foram derrotados nas urnas, alojando-os em
importantes cargos públicos, onde irão se locupletar das finanças públicas.
Pelos péssimos exemplos que dão à população (principalmente aos incultos,
imaturos e aos marginalizados), é que entendemos os principais motivos da nossa
decadência moral, social e econômica.
Políticos eleito, dessa forma irresponsável,
sentem-se descompromissados de seus eleitores e com o social; já que foram
eleitos à revelia da vontade honesta popular. Alguns deles, derrotados pelos
votos e recompensados por seus correligionários eleitos podem
sentir rancor do povo que não os elegeu e, assim, praticar toda sorte de
manobras desonestas e prejudiciais, nas funções públicas que lhes foram
presenteadas. É por tudo isso, bem como, por outros fatos escandalosos que se
passam nos bastidores da política é que somos uma Nação rica com um povo
miserável. Ainda se tem a ousadia e heresia de dizer-se que “Deus é
brasileiro”! Se o Criador já foi um dia brasileiro; há muito que
Ele já devolveu esta cidadania, envergonhado do povo que aqui colocou,
como diz aquela velha piada do japonês que foi reclamar de Deus por ser o Japão
um país tão pequeno e acidentado. Novamente começam a surgir os
candidatos com as mesmas promessas não cumpridas de sempre; a mesma demagogia
eleitoreira que, embora se repita há séculos, continua enganando grande parte
da população, alienada pela pobreza material, cultural e mental.
Muitos deles serão eleitos e irão governar ou
desgovernar as nossas Cidades, nossos Estados e o nosso País. Perpetuarão
o círculo vicioso da miséria material, moral e mental que nos açoita, impiedosamente,
desde o Império. Todos eles voltarão a acenar com os velhos e desgastados
chavões demagógicos como: “povo”, “massa”, “operariado”, “menos afortunados”,
“preservação ecológica”, “menor abandonado”, “democracia”, “autoritarismo”,
“marginalizados”,”entulho autoritário”, “liberdade” e muitos outros muito bem
decorados. Exibirão suas faces sorridentes e angelicais em cartazes,
calendários, “santinhos” e na televisão. Picharão as calçadas, muros, passeios,
postes e árvores com os seus falsos perfis e ideologias. Novamente vamos vê-los
e ouvi-los trocando acusações mútuas (algumas vezes combinado), em que cada um
tentará provar-nos que o concorrente é mais corrupto. Todos eles procurarão
ostentar aquela auréola que costuma cingir as cabeças dos anjos, santos e
mártires. Neste ano eleitoreiro, muitos políticos procurarão valorizar e
moralizar a sua profissão, criando “Sindicâncias” e “Comissões” para simularem
a apuração dos seus próprios crimes. Os governantes, nesta época, se tornam
bons e piedosos, acelerando e inaugurando obras inacabadas de seu início
de governo; financiando tudo para os pobres, desde radinhos de pilha até
conjuntos habitacionais; dando aumento aos assalariados (que antes alegavam não
ter “caixa” para dar), destinando verbas para tudo e para todos; “segurando” os
preços de produtos essenciais (para depois majorarem absurdamente), reduzindo
impostos, anistiando caloteiros, etc., etc.
Finalmente, é bom lembrar que a nossa vida, o
bem-estar de todos nós e o destino dos nossos filhos irão depender da
escolha que fizermos nessas próximas eleições de outubro. Jamais se
esquecer de observar a vida pregressa de todos os candidatos que aí estão. Não
dê o seu voto a nenhum deles que esteve ou esteja envolvido em qualquer tipo de
crime.
Acrescento mais, porque
o povo brasileiro continua elegendo os mesmos LOBOS em todas as eleições, isso
deve mudar, não podemos mais aceitar que os LOBOS continuem a se refestelar no
poder, devemos mudar todos os políticos que se encontram no CONGRESSO NACIONAL,
não podemos deixar que os LOBOS continuem tomando conta do GALINHEIRO, isso
devemos fazer já em 2014, lembre – se da Campanha: #VAMOS TIRAR OS LOBOS DO CONGRESSO NACIONAL EM 2014, espalhem pelo BRASIL,
vamos mudar a CARA DO CONGRESSO NACIONAL, não podemos aceitar que LOBOS
continuem no poder, eles destroem tudo, arrasam e ainda ficam felizes, não
acreditem no que os LOBOS falam.
Autor: Bernardino
Mendonça - Psicólogo-Clínico pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais
Polícia Cidadã
Para alcançarmos está
Polícia Cidadã é necessário antes de qualquer coisa que nós como cidadãos de um
país democrático tenhamos uma polícia desmilitarizada, há uma necessidade
urgente dessa transformação. Para que tenhamos uma Polícia Cidadã somente é
necessário que você Assine a nossa petição:
PETIÇÃO PÚBLICA PELA DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS E BOMBEIROS MILITARES
DO BRASIL!
Consciência
Política PM&BM
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