Há hoje uma necessidade urgente de se discutir uma nova polícia, as mazelas que fomentam o descrédito
nas PPMM são as promoções e privilégios para carreiristas que afronta o clima
organizacional; apadrinhamentos políticos; forte interferência partidária nas
estratégias, táticas e técnicas policiais; insuficiência de efetivos
operacionais; muitos comandos; falta de oficiais na linha operacional; desvios
de efetivos para setores não policiais; desprezo à presença real e ostensiva
nos bairros e ruas; priorização da contenção em relação à prevenção; burocracia
exagerada; salários injustos; desmotivação na carreira; programas
isolados e calcados em estratégia partidária; operações midiáticas e de resultados
superficiais; e políticas imediatista para colocar efetivos nas ruas sem uma
formação adequada.
A propósito: diante dos argumentos de
desmilitarização, as polícias civis do Brasil devem ser muito eficientes com
inquéritos em dia, procedimentos ágeis, salários justos, efetivos suficientes,
disciplina exuberante, respeito à hierarquia, ótima cadeia de comando, sem
irregularidades e corrupção, sem sobrecarga administrativa, e eficaz, muito
eficaz na elucidação de delitos.
Podemos
dizer com toda a certeza que o tema segurança pública está hoje na ordem
do dia. Realmente, na amplitude do horizonte dos Direitos Humanos, os
instrumentos que devem assegurar a segurança do povo assumem papel relevante. E
essa segurança deveria encontrar, nos órgãos policiais, que constituem a
primeira linha no combate à criminalidade, o seu principal ponto de apoio.
Acredita-se que a unificação dos órgãos policiais seja o caminho
para a solução dos problemas existentes na área de segurança pública,
contribuindo para a diminuição da violência e a melhoria da qualidade de vida
nos centros urbanos, que enfrentam problemas estruturais e sociais. A questão
de segurança pública possui aspectos complexos que não serão solucionados por
meio de uma lei que determine a unificação dos órgãos policiais e a modificação
do nome das corporações, que segundo projeto de lei passarão a formar a Polícia
do Estado e sim através de uma PEC. Essa unificação contribuirá para melhor
canalização dos esforços empreendidos contra a violência, diminuindo os
impasses referentes às áreas de competência e recursos empregados. A unificação
beneficiará o cidadão, que verá atuando em seu benefício a POLÍCIA DO ESTADO, e
não várias polícias com competências fragmentadas. Ao cidadão não interessa o
limite da atuação de tal policiamento, mas a solução ou o encaminhamento de seu
problema.
Então chegamos a conclusão que no Brasil o sistema de segurança pública a nível estadual está afeto às
polícias civil e militar, cabendo a primeira os atos de polícia judiciária, e à
segunda o policiamento ostensivo e a manutenção da ordem pública, nos termos do
artigo 144 da Constituição Federal.
Todas as vezes que se pensou em
unificação das polícias civil e militar, se esbarrou no interesse corporativista
dos oficiais, haja vista que estes não aceitam em perder o grau de autoridade
que possuem, bem como as vantagens inerentes às suas patentes militares. A
atividade de polícia é eminentemente civil, como civil é a sociedade, e o
governo democraticamente constituído por ela.
O presente anteprojeto tem por
escopo a fusão das atividades de polícia judiciária com as de polícia ostensiva
e de manutenção da ordem pública, surgindo dessa fusão uma nova Polícia com
características híbridas.
O Estado detém o Poder de Polícia
para disciplinar as atividades dos indivíduos em sociedade, cuja convivência
deve ser harmoniosa. Parte desse Poder de Polícia é delegado à agentes públicos
que irão exercer esse Poder para cumprir e fazer cumprir a lei, no âmbito de
suas atribuições no que tange ao policiamento e combate à criminalidade.
Portanto, a designação "Delegado de Polícia" traz na sua etimologia a
essência da função, bem como está assentada historicamente no entendimento da
população de uma maneira geral, como àquele funcionário que detém o poder de
polícia para protegê-lo.
A fusão da Polícia Militar com a
Polícia Civil, ocorreria com a extinção das duas polícias, e a criação da NOVA
POLÍCIA CIVIL, estruturada para corresponder aos anseios da sociedade quanto ao
atendimento e, oferecer um combate mais eficiente à crescente onda de
criminalidade.
DO PESSOAL
Com a fusão os Oficiais da
Polícia Militar seriam automaticamente designados como Delegados de Polícia, na
classe correspondente ao padrão salarial já existente (art. 3º incisos I a VI -
disposições transitórias - Anexo I), tendo acesso à todas as funções e cargos,
exceto ao cargo de Diretor Geral de Polícia Civil e, às funções de polícia
judiciária, para os quais seria necessário o curso de bacharel em ciências
jurídicas, uma vez que se trata de função especializada, pois cabe à polícia
judiciária a autuação em flagrante do conduzido por cometimento de crime, e
preparo do inquérito que servirá de base à ação penal pelo Ministério Público,
exigindo-se, portanto, conhecimentos jurídicos a nível superior. Os Oficiais
com curso de bacharel em Direito serão habilitados de pleno direito para todas
as funções de polícia judiciária.
As carreiras seriam
estruturadas da seguinte forma:
1) EFETIVO DE
OPERAÇÃO CIVIL
A
carreira de Investigador de Polícia estaria extinta, criando-se em seu lugar a
Carreira de Detetive Policial, subdividida em 4 Níveis para efeito de promoção
horizontal, iniciando-se na carreira como Detetive de Polícia de Nível 1, com
as atribuições de investigação e assessoramento do Delegado de Polícia
Judiciária. As carreiras de Agente Policial e Carcereiro permanecem com a mesma
designação e função, mudando-se tão somente a classificação horizontal de
classes, para Nível, iniciando-se a carreira no Nível 1; as carreiras
essencialmente administrativas seriam exercidas por Agentes Administrativos,
cujos salários não poderiam ter acrescidos adicionais inerentes à carreira
policial. As promoções horizontais nas respectivas carreiras, seriam através de
listas, elaboradas no início do ano pelo Depto de Administração, através do
critério de 50% por Antigüidade na carreira, e de 50% por Mérito, apurado em
pontuação obtida na avaliação anual pelos chefes imediatos, sendo que na
ocorrência de empate em qualquer dos critérios, seria feito o desempate
levando-se em conta o:
1) maior tempo de serviço na polícia;
2) maior tempo no serviço público
estadual;
3) maior idade;
4) maior número de dependentes.
2) EFETIVO DE
OPERAÇÃO FARDADO –
A carreira de Soldado da PM seria
extinta, com a criação da Carreira de Guarda Civil de Nível 1, cuja designação
"GUARDA" também está inculcada na consciência da população, tendo
este formação eminentemente policial para o exercício de suas funções; a
Carreira de Cabo da PM seria extinta, com a criação da Carreira de Guarda Civil
de Nível 2; as Carreiras de 3º, 2º, 1º Sargento PM e Subtenente PM, seriam
extintas com a criação da Carreira de Inspetor de Polícia, de Nível 1, 2, 3 e
4, respectivamente, com a função específica de supervisão do policiamento
efetuado pelos Guardas Civis, e subordinação direta aos Delegados de Polícia.
Levando-se em conta a correspondência do padrão salarial existente, o Guarda
Civil para ter acesso à carreira de Detetive Policial deverá atingir o posto de
Inspetor de Polícia de Nível 1, cargo equivalente no padrão salarial, e prestar
concurso para o Curso Técnico de Formação de Detetive Policial para
preenchimento das vagas existentes. O efetivo de operação fardado instituído na
forma de carreira única, inicia-se na carreira de Guarda Civil de Nível 1, de
provimento por concurso público aberto à sociedade em geral, e disciplinado por
edital específico, com o posto máximo de Inspetor de Polícia de Nível 4. A
ascensão à carreira de Guarda Civil de Nível 2 dar-se-á mediante concurso
interno, aos Guardas que tenham o interstício de no mínimo 3 (três) anos na
carreira. A ascensão à carreira de Inspetor de Polícia de Nível 1 dar-se-á
mediante concurso interno aos Guardas Civis de Nível 2 que tenham o interstício
de no mínimo 2 (dois) anos na carreira. À promoção de Inspetores de Polícia de
Nível 1 para Nível 2, e assim sucessivamente, se dará por lista elaborada no
início do ano civil pelo Depto de Administração de Pessoal, de acordo com o
número de vagas, sendo adotado o critério para subscrição na lista de promoção
de 50 % por Antigüidade na carreira e, 50% por Mérito auferido nas pontuações
das avaliações anuais dos chefes imediatos.
Ocorrendo empate em qualquer dos
critérios, levar-se-á em conta a seguinte ordem:
1) maior tempo de serviço na polícia;
2) maior tempo de serviço público
estadual;
3) maior idade;
4) maior número de dependentes.
A unificação das polícias depende de
vontade política para se vencer as resistências que se manifestarão no processo
legislativo de alteração Constitucional (anexo II), bem como da aprovação da
Lei Orgânica (anexo I), no entanto, cremos que o projeto que elaboramos é
bastante simples, sem fórmulas que prejudique qualquer das carreiras, além de
atender o princípio de que a união faz a força e, somente uma polícia forte e
integrada poderá fazer frente a crescente violência que atinge a sociedade em
todos os níveis. Algumas carreiras tiveram suas designações e funções
redefinidas, outras permaneceram com as mesmas atribuições, mas com certeza
todas integradas numa polícia única, embora com múltiplas faces.
A Polícia Civil Instituição de
assessoria direta do Governador na área de Inteligência é responsável pela
Segurança Pública no Estado de São Paulo, sendo composta por órgãos de Direção,
de Execução e de Apoio.
DO ORGANOGRAMA:
- Órgãos de Direção:
I.
Gabinete do Diretor Geral de Polícia
II.
Conselho Consultivo da Polícia
- Órgãos de
Execução:
I.
Departamento de Polícia Judiciária
II.
Departamento de Policiamento Ostensivo
e de Controle de Distúrbios
III.
Departamento de Polícia da Capital e
Macro Região
IV.
Departamento de Polícia do Interior
V.
Departamento de Inteligência
- Órgãos de
Apoio:
I.
Departamento de Formação Técnica e
Planejamento Operacional
II.
Departamento de Logística
III.
Departamento de Assuntos Internos e
Disciplina
IV.
Departamento de Administração de
Pessoal
V.
Departamento de Polícia Científica
VI.
Departamento de Assuntos Carcerários
DAS ATRIBUIÇÕES:
O Gabinete do
Diretor Geral de Polícia é
responsável perante o Diretor Geral de Polícia pelo estudo, planejamento,
coordenação, fiscalização e controle de todas as atividades da polícia,
incumbindo-lhe elaborar diretrizes e ordens que acionam os demais órgãos.
O Conselho
Consultivo da Polícia Civil é
órgão consultivo do Diretor Geral de Polícia, e funciona como órgão colegiado
de última instância para recursos administrativos.
O Departamento
de Polícia Judiciária é
responsável pelo estudo, planejamento, controle e fiscalização das atividades
de polícia judiciária no Estado.
O Departamento
de Policiamento Ostensivo é
responsável pelo estudo, planejamento, controle e fiscalização das atividades
de polícia ostensiva, controle de distúrbios civis e prevenção e extinção de
incêndio no Estado.
O Departamento
de Polícia da Capital e Macro Região é responsável pela coordenação do
policiamento na Capital e Grande São Paulo.
O Departamento
de Polícia do Interior é
responsável pela coordenação do policiamento no Interior e Litoral do Estado.
O Departamento
de Inteligência é
responsável pela coordenação das atividades de investigação e inteligência
policial no Estado.
O Departamento
de Formação Técnica e Planejamento Operacional é responsável pela formação técnica
dos policiais e planejamento do efetivo operacional necessário para execução
das atividades policiais no Estado.
O Departamento
de Logística é
responsável pelo planejamento, recebimento e distribuição do material
necessário para o exercício das atividades policiais.
O Departamento
de Assuntos Internos e Disciplina é responsável pela atividade de
corregedoria da polícia e disciplina dos policiais no Estado.
O Departamento
de Administração de Pessoal é
responsável pelo controle administrativo de pessoal da polícia no Estado.
O Departamento
de Polícia Científica é
o responsável pela coordenação das atividades de polícia científica no Estado.
O Departamento
de Assuntos Carcerários é
responsável pelas unidades destinadas aos presos provisórios que aguardam
julgamento da justiça pública.
As Regionais de
Polícia são
responsáveis pelo policiamento em macro regiões, e se subdividem
administrativamente em:
1.
Secretaria de Policiamento Ostensivo;
2.
Secretaria de Polícia Judiciária;
3.
Secretaria de Inteligência;
4.
Secretaria de Assuntos Internos e
Disciplina;
5.
Secretaria de Controle de Efetivo;
6.
Secretaria de Planejamento e Operações.
As Seccionais de Polícia responsáveis por um grupo de unidades policiais se dividem
administrativamente em:
1.
Seção de Pessoal;
2.
Seção de Policiamento Ostensivo;
3.
Seção de Polícia Judiciária;
4.
Seção de Inteligência e Assinalação Criminal;
5.
Seção de Operações.
A Delegacia de
Polícia, menor
unidade policial, responsável pelo policiamento de uma circunscrição de área,
dirigida por um Delegado de Polícia Titular e integrada por demais autoridades,
se compõe administrativamente pelo:
1.
Delegado Titular
2.
Delegado Adjunto de Polícia Judiciária;
3.
Delegado de Policiamento Ostensivo;
4.
Delegado Adjunto de Inteligência;
5.
Delegado de Plantão.
Em anexo, apresentamos anteprojeto de
Emenda Constitucional que possibilita a unificação das Polícias Civil e
Militar.
Cremos que a presente proposta de
anteprojeto é perfeitamente factível, pois cria uma nova Polícia Civil com
novas atividades, incorporando os integrantes da Polícia Militar, aproveitando
a experiência destes no policiamento ostensivo, controle de distúrbios e
extinção de incêndios, mas numa estrutura mais dinâmica, sem atributos
militares que não condizem com a função de policiamento. A sociedade reclama e
merece uma polícia única voltada exclusivamente para a proteção desta.
EMENDA CONSTITUCIONAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL
CONGRESSO NACIONAL
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº __
Modifica
o Sistema de Segurança Pública nos Estados, estabelece normas e dá outras
providências.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, nos termos do § 3º do art.60 da Constituição Federal, promulgam
esta Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º - O artigo 42 e seus §§ 1º e 2º, e o §
4ºdo artigo 144 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 42 - São servidores
militares federais os integrantes das Forças Armadas.
§ 1º - As patentes, com prerrogativas,
direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas em plenitude aos oficiais
da ativa, da reserva ou reformados das Forças Armadas, sendo-lhes privativos os
títulos, postos e uniformes militares.
§ 2º - As patentes dos oficiais das
Forças Armadas são conferidas pelo Presidente da República.
................................................."
"Art. 144 -
..................................
§ 4º - Às polícias civis, dirigidas por
Delegados de Polícia bacharéis em direito, incumbem, ressalvada a competência
da União, as funções de polícia judiciária, apuração de infrações penais, a
preservação da ordem pública e a polícia ostensiva, além da prevenção e extinção
de incêndio e atividades de defesa civil na forma da lei, subordinando-se
diretamente aos Governadores de Estado."
Art. 2º - O inciso V e os §§ 5º e 6º do artigo
144 são suprimidos, renumerando-se os §§ 7º, 8º e 9º para 5º, 6º e 7º respectivamente.
"Art. 144 -
................................
§ 5º - A lei disciplinará a organização
e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a
garantir a eficiência de suas atividades.
§ 6º - Os Municípios poderão constituir
guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações,
conforme dispuser a lei.
§ 7º - A remuneração dos servidores
policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma
do § 4º do art. 39."
Art. 3º - Os integrantes das polícias militares
e corpos de bombeiros militares, que comprovadamente estejam no pleno exercício
de seus direitos e deveres, serão integrados nas polícias civis dos Estados,
observadas as atribuições de cargo e função compatíveis com seu grau
hierárquico, a ser disciplinada em lei complementar.
Art. 4º - Esta Emenda Constitucional entra em
vigor 45 (quarenta e cinco) dias após sua promulgação.
Juvenal Marques Ferreira Filho
Bacharel em Direito pela Faculdade
Católica de Direito de Santos. Delegado de Polícia (desde 1994). Ex-soldado da
Polícia Militar de São Paulo (1980-1989), onde alcançou a graduação de 2º
Sargento. Ex-investigador de Polícia (1989-1994).
Claro que precisamos estudar este projeto, pois cada um precisa debater o que é preciso para melhorar tal projeto, por isso espero que os companheiros debatam sobre este assunto, desde já estou a disposição para tal.
ResponderExcluirCaro Delegado quem quer ser civil, gosto de ser comandando por Oficial, ele sim é preparado para comandar. Tenho o maior orgulho de ser motorista do Coronel.
ResponderExcluirnum intindi nada do que ele falou.
ResponderExcluirSomente quem passou por uma unificação sabe o quanto não funciona; em 1970 houve a unificação da FP com a GC; levaram mais de 20 anos para a coisa se encaixar, pois os descontentamentos eram de ambos os lados. Nós da FP não tivemos direito de opção e també fomos prejudicados em relaçao aos salarios, uma vez que o pessoal da GC ganhava mais que o da FP. La o regime era diferente, então houve um certo constrangimento para eles. Esse projeto ai exposto é uma aberração. Se unificar aí é que a situação da segurança neste pais vai ficar pior. Então senhor Juvenal, não seria melhor passar tudo para a PM, que teria um corpo para atuar na parte judiciária? O que realmente precisa, é valorizar o policial tanto militar como o civil, dando-lhes o devido respeito e retaguarda para trabalhar: hoje querem uma super policia, porem se esquecem que o policial não vem de outro planeta; então está sujeito a erros.
ResponderExcluirO senhor chegou rapido de soldado a 2º sargento, em 08 anos ja era 2º, pois bem, com a unificação o pessoal da FP que era 3º sargento levou em media 13 anos para ser promovido a 2º; quando o senhor ingressou na PM talvez as promoções ja tivessem andado com mais rapidez, devido a criação de novas unidades, onde foram abertas vagas para promoções de oficiais e praças. Então o senhor não sabe o que é uma unificação. Eu ja tinha convivido antes de 1970, com pessoas que eram guardas rodoviarios do DER, que também foram passados para a FP; la houve direito a opção e muitos ficaram sem funções, pois não quiseram passar para a FP, isto é ficaram jogados. O pessoal da GC que não passou para a PM também ficou encostado em delegacias, porem o secretario Erasmo Dias, isto nos meados de 1975, acertou a situação.
ResponderExcluirParabéns pelo excelente artigo.É como penso e venho pregando de forma isolada.Sou a favor das desmilitarização e unificação, o povo Brasileiro conheço bem ambas as estruturas. Não há outra solução para enfrentar os altos índices de criminalidade no País, principalmente com muita coisa que ai se encontra errada, agora se há gente que não é a favor, e por que simplesmente gosta de ser escravo, e está acostumado a ser humilhado da formas e maneiras que já vi dentro desta instituição.
ResponderExcluirA Polícia Militar é, verdadeiramente falando, um pedaço do inferno.
ResponderExcluirHumilhações, assédio moral e sexual, prisões arbitrárias, injustiças salariais, subserviência forçada, violações de direitos, revolta das Praças, desdém dos Oficiais, exploração de mão de obra (Nos quartéis, soldados são usados como faxineiros, cozinheiros, limpador de piscina, catadores de folhas, serventes, babá de filho de Oficial, mecânicos, motorista particular, segurança pessoal, etc.).
Se você for um trabalhador civil e tiver acesso, por algum tempo, à um quartel da PM, poderá confirmar a veracidade do que estou, aqui, relatando.
Nas PM's, internamente, as relações interpessoais são, no mínimo, degradantes.
Cansei de ver Oficial humilhando Praça e, isto, na frente de qualquer um, inclusive dos familiares do humilhado.
Soldado nas PM's demora, geralmente, 25 anos para ser promovido. A promoção de um Oficial é bem mais célere.
O Governo Federal vê tudo isto e nada faz, os Congressistas nada fazem para mudar.
Enquando isso, os Praças das PM's de todo o Brasil, gemem lá, no inferno de Dante, invisíveis aos olhos do mundo.
ResponderExcluirQuando houve a greve da PM da Bahia em Fevereiro de 2012, a imprensa interrogou a presidenta Dilma sobre o fato. Ela, COM MEDO NO OLHAR, se recusou a resolver a situação dos policias militares (desmilitarização).
Até a ONU já recomendou a desmilitarização das PM's. O nosso País, ousadamente, se recusou a cumprir a tal recomendação.
Meu Deus, finalmente, por qual motivo os governantes não querem desmilitariizar as PM's? Quem souber, por favor me responda, não me deixe morrer com esta dúvida cruel.
É meu amigo! Quando emtrei na policia, isso faz 20anos tinha esperança que um dia veria a polícia unificada. Porém hoje eu vejo que isso jamais acontecerá. Porque é interessante para o governo ter essa estrutura atual, massa de manobra, não pode reclamar, tem direito a não ter direito. se a tropa estiver insatisfeita é só dar um aumento aos oficiais que eles seguram a tropa. Eles têm o regulamento disciplinar o código de penal militar o direito administrativo, há ia esquecendo o RQUERO...
ExcluirSeria ótimo ter uma única polícia, mais eficiente e mais humana; todavia, em uma sociedade que não pretende deixar a cultura e a mentalidade de outrora (tempos de ditadura e poder nas mãos dos coronéis), torna-se impensável acabar com todos os privilégios e regalias (denominadas prerrogativas) que sempre receberam e que não desejam perder. Aliás, se no Brasil se pensasse mais na eficiência, muitas coisas teriam e já deveriam ser mudadas. Mas, forças ocultas não permitem tal mudança.
ResponderExcluirbom dia a todos os amigos policiais e bombeiros,aos policiais que estao na situação sub judices esse espaço aqui abriu as portas pra nos pois somos quase 300 e na petição so tem 64 assinaturas vamos correr atras senao perderemos nossos empregos,peçam pros vizinhos,va ao seu quartel e deixe um exemplar na guarda para que os policiais que nao acessam os blogs para que assinem manualmente eu fiz isso no sexto levei uma pra minha igreja e ja tenho 102 e aos policiais que nao estao nessa situação assinem leva no maximo dois minutos e aproveitem tambem e assinem a petição para desmilitarização das pms e bms vamos a luta e ajudar aos que estao precisando neste momento.Peço a DEUS que ilumine a todos e nos guarde do inimigo todos os dias pois precisamos estar debaixo da proteção do DEUS altissimo.Obrigado a todos em nome de JESUS
ResponderExcluirO governo somente se move emum sentido, o de contr gastos. A unificação é lógica, mas na prática é mais fácil nivelarem por baixo que por cima.
ResponderExcluirO que posso dizer é que para as coisas saírem do papel para a realidade é preciso que a sociedade e principalmente os próprios interessados devem debater sobre a unificação, então podemos pensar com toda a certeza que nós precisamos urgentemente de uma nova policia.
ResponderExcluirquero agradecer a todos os colegas que assinaram a petição para ajudar os sub judices apos eu ter feito um pedido aqui nesse espaço pois as assinaturas estao aumentando e se DEUS quiser e tenho certeza que sim muito em breve entregaremos a quantidade suficiente na cldf.ah os amigos policiais que nao puderem assinar via blog consciencia politica pm bm por favor levem seu titulo pra reuniao no buriti que estaremos la para coletar as assinaturas.obrigado a todos e fiquem debaixo da proteção de DEUS
ResponderExcluirNesse anteprojeto a militarização continua disfarçada (sobretudo para os GUARDAS): para os extintos oficiais de polícia, progressão funcional sem problemas e sendo conduzidos ao cargo de delegado sem a menor experiência com inquéritos de verdade (IPM são somente a regularização do RQQ - Regulamento Que eu Quero); com relação as praças, continuam os malfadados e politiqueiros requisitos de intertício (tempo mínimo), provas (não se leva em conta a experiência profissional, somente critérios estipulados pelos ex-oficiais) e o número de vagas (ao bel prazer de quem determina), que nas demais categorias desse projeto é fator inexistente.
ResponderExcluirÉ A REINVENÇÃO DA RODA QUADRADA: MAIS DO MESMO!
Este é apenas um anteprojeto, claro que deve ser debatido profundamente, pois é necessário que se chegue a um denominador comum, pode haver erros, natural, este projeto nunca foi debatido, do mesmo modo que está a proposta de emenda à Constituição PEC 21/05, que diz claramente que somente os Oficiais irão se transformar em Delegados, e os praças continuaram do mesmo jeito, então é preciso antes de tudo um debate, para ver um projeto de lei que realmente contemplasse a todos.
ResponderExcluirAGENTE DE POLICIA- RJB.FUI POLICIAL MILITAR E HOJE SOU PC, E VEJO QUE A UNIFICAÇÃO É UM PASSO IMPORTANTE PARA OS POLICIAIS COMO TAMBÉM PARA A SOCIEDADE;UM NOVO MODELO DE POLICIA ONDE HAVERIA UM MELHO APROVEITAMENTO DAS ESTRUTURAS COMO TAMBÉM DOS GASTOS PÚBLICOS,DINHEIRO NOSSO PAGO ATRAVES DE IMPOSTOS.A UNIFICAÇÃO SIGNIFICA FORTALECIMENTO DA POLICIA ESTADUAL SIGNIFICA TRABALHARMOS JUNTOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA POLICIA MELHO,TANTO PARA OS POLICIAIS COMO PARA A SOCIEDADE.
ResponderExcluirRIDÍCULO!!!
ResponderExcluirA proposta de Unificação não pode ser com a extinção de UMA corporação, para que seja coerente, AMBAS tem que ser extintas, e uma nova POLÍCIA ESTADUAL surgir, com outros cargos e nomenclaturas novas, esquece "Delegado", "Investigador", "Tenente", "Coronel", "Peritos", etc. O problema não é ter uma polícia militarizada, aliás, vários países do mundo o corpo policial é militarizado (Italia, Chile, Alemanha, etc)e funciona muito bem, o problema não é ser militar, o problema é a rivalidade e o antagonismo que se criou nas corporações. Em SP temos a PM, PC, PTéc...imagina a briga de poder em uma eventual unificação. Os Oficiais da PM não querem ser Delegados que não querem ser Peritos que não querem ser Oficiais, e assim vai.
Antônio Carlos Siqueira Júnior - Administrador de Escritório de Advocacia - Paraná
ResponderExcluirSenhores, a Polícia nova não poderá ter resquísios nem da PM nem da PC, pois ambas tem graves problemas. Apenas juntar uma a outra seria puro interesse pessoal ou visão monolítica.
Acredito que é necessária mudança no sistema policial, porém, as linhas colocadas pareceram muito simplistas e com tendências claras de manter a atual linha da polícia civil, apenas agregando o policiamento ostensivo e outros serviços similares.
Não podem apontar casos pontuais como os exemplos finais das corporações existentes. Se os Oficiais se colocam em um patamar de superioridade, os Delegados nem se consideram policiais. Se os Praças da PM precisam maior qualificação, o que falar dos Agentes da PC que fazem apenas um cursinho de ingresso em toda carreira, curso que ao final tem 3 vezes menos carga horária que dos PMs. Se na PM a hierarquia estrapola os limites e atrapalha o serviço operacional, na PC é notório a imensa dificuldade de administração de pessoal, da falta de hierarquia e de controle, ao ponto de ficar camuflada a constante corrupção existente.
Todo o pessoal existente deve passar obrigatoriamente por reciclagem, ao ponto de equilibrar os conhecimentos e atribuições nos variados níveis. Os serviços são os já existentes e com certeza serão melhor executados por uma polícia única.
O grande desafio esta na forma de construir um serviço interno e externo de controle e fiscalização das atividades, pois essa é hoje a única vantagem de serem duas, a fiscalização de uma sobre a outra. Também necessário transformar as atividades e integrá-las gradativamente e sem contaminar essa nova polícia.
Uma nova polícia é necessária, mas tem que ser NOVA aproveitando os recursos humanos existentes.
Unificar as Polícias é a solução para por um fim a IMPUNIDADE, melhorar as condições de trabalho dos Policiais. Mas atenção, tem que copiar o modelo de Polícia onde deu certo, no caso os E.U.A. Acredito os Políticos não querem a Unificação porque vai custar caro, e se não fizerem uma REESTRUTURAÇÃO completa, vai ficar pior do que está.
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