“Quando todos pensam iguais, ninguém está pensando”.
(Walter Lippman)
Quero começar com um pouco da sabedoria de uma civilização muito antiga que já experimentou dificuldades de toda ordem.
E todos sabem que “o chicote da necessidade faz as idéias galoparem”.
Quero lhes falar sobre uma metáfora da civilização judaica, a qual nos ajuda a compreender algo muito valioso.
Certa vez, um rabino observou de longe um trapezista que se equilibrava numa corda bamba.
Quando este encerrou suas atividades, foi interpelado pelo rabino: “Qual é o segredo para conseguir equilibrar-se?”
O equilibrista perguntou: “Para onde é que você acha que se deve olhar para encontrar equilíbrio?”
O rabino respondeu: “Com certeza não é nem para o chão nem para a corda”.
“Correto” completou o equilibrista, “devemos olhar sempre para os marcos no final da corda”.
Ou seja, o ato de pensar não pode estar comprometido com o imediatismo do próximo passo. Assegurar-se de que o próximo passo será correto ou errado é similar a olhar para a corda. Compromete-se assim a caminhada maior que deve estar sempre vinculada à meta estratégica, ao poste no final da corda bamba.
Qualquer iniciante sabe que são os momentos de virada, quando permanecemos sem o referencial diante de nós, que representam os momentos-chave para a manutenção do equilíbrio e para que, a contento, possamos levar ao final o processo de escolha.
Atravessar a corda bamba do pensamento, sem cair por conta do próprio desequilíbrio, diz respeito ao questionamento dos interesses menores e imediatos, ao próximo passo na corda, por conta do objetivo maior de concluir com sucesso a travessia no trapézio do pensar.
Quem sabe compreender o que não é dito pelo que é dito, quem consegue questionar o “não poder” como sendo “não querer” e que dispõe de condições para (re) contextualizar situações acaba por romper inúmeras das “cascas” com as quais a realidade se reveste; também consegue, entre outras coisas, desmontar a dissimulação e distinguir os amigos dos inimigos.
Até porque, como diria o filósofo Pablo Capistrano, o Estado, não é um animal doméstico. É uma fera selvagem, que tritura e devora, na mesma vala comum de miséria moral, aqueles que ousam aproximar-se de suas garras.
Por outro lado, toda crise é uma benção, porque nos indica que temos que abandonar o cadáver de nossas desilusões e trocá-lo pela inquietante lufada de ar do imponderável.
A propósito, diga-se de passagem, qualquer cidadão deve sempre saber justificar suas escolhas. E assumir as conseqüências de seus próprios atos.
E, sem dúvida nenhuma, o sonho não apenas não acabou, como está cada vez mais perto de se tornar vida.
Resumo da opera: como diz Gabriel, o Pensador: “nenhuma rua é sem saída quando se sabe olhar para trás”. Se isso não for suficiente, lembrar os versos do Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. A hora é agora.
Será que vamos continuar assim, esquecidos pelos nossos legisladores, ou vamos nós mesmos lutar por uma policia e bombeiro melhor, temos que ter em mente que só você que conhece a sua casa, e sabe onde estão as rachaduras poderá informar ao pedreiro o que deve fazer, pois muitas das vezes temos pedreiros cegos, que chegam olhar e fazem o que querem e não arrumam o lugar correto, depois vem com a desculpa que não viu, que não sabia, é a mesma coisa que faz o político civil, então companheiro vamos levantar desta cadeira, alongar as pernas, desenferrujar o cérebro, estudar um pouquinho sobre o que é união num mesmo ideal, o que é ter consciência política e o principal reconhecer a sua força política meu irmão, teremos sempre decepção na vida, isso é normal, mais devemos ter a certeza que nem todos são iguais, devemos aprender que policial e bombeiro só deve votar em policial e bombeiro, não podemos ficar aqui sentados olhando o trem passar, os políticos pré históricos já estão pensando em 2014, sei que estamos travando batalhas agora, mais não devemos deixar de lado essa idéia de ter uma bancada forte no congresso nacional, todas as categorias conseguem eleger, o nosso erro é ficar remoendo o passado, termos ódio no coração contra todos e contra tudo, será que vale a pena, ódio nos trás doenças, devemos tentar curar isso, e seguir em frente para um dia olhar para trás e falar: EU FIZ PARTE DESTA MUDANÇA.
Consciência Política PM&BM
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