sexta-feira, 18 de maio de 2012

OPINIÃO Como cometer um suicídio político




Hoje não terá imagem em respeito ao leitor 


O clima no Partido dos Trabalhadores (PT) e no Governo do Distrito Federal (GDF) com o presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício (PT), é o pior possível. A estratégia de partir para o confronto azedou de vez as relações e deixou o petista isolado.



E não podemos esquecer que ao virar as costas para os policiais militares que o elegeram, num momento crucial de negociações com o GDF, demonstra a nós Policiais o quanto os interesses do deputado já não é a sua categoria, que é composta de honrosas pessoas que confiaram muito no mesmo, espero que esta mesma categoria que o elegeu em 2010 não esqueça o que ele fez neste ano 2011 e 2012, ou seja NADA, em 2014 as coisas não serão fáceis para o hoje Deputado. Não vou mais falar do mesmo, e espero que o Policial e Bombeiro que acreditaram neste Deputado virem a pagina de mais uma história triste em que confiamos novamente, e novamente fomos trocados por migalhas, não se esqueçam dele em 2014, ele foi mais um que nos virou as costas e nós traiu pelo seus próprios interesses, vamos seguir em frente não olhar para trás, deixar o passado lá atrás e lutar por dias melhores.
Mais não podemos esmorecer e achar que todos serão como ele, temos que ter fé sim senhor em achar alguém verdadeiro, sincero e que batalhe por essa honrosa e briosa corporação. PM e BM sejam fortes e pensem bem, precisamos de uma representação em 2014 tanto no Congresso quanto na câmara legislativa de cada Estado.(parágrafos acrescentado por este Blog)

Patrício não digeriu como deveria as críticas das últimas semanas às mordomias da Câmara e escolheu, erradamente, a velha forma de fazer política com o fígado (raiva, chantagem, revanchismo e perseguição), que já não cabe mais na metodologia política atual. Os tempos são outros.

Para completar, colocou uma pitada de vingança em sua cruzada. O requerimento para convocação dos secretários Claudio Monteiro (chefe de gabinete do governador), Rafael Barbosa (Saúde) e Abimael Nunes (Publicidade) é fruto de ressentimentos. Patrício tem problemas com os três por assuntos diferentes. Mas o grande atingindo foi o governador Agnelo Queiroz (PT).

Para completar, alguns distritais foram induzidos por Patrício a assinar o requerimento sob o argumento de que se tratava de uma demanda da bancada do PT. Não era. Eles irão passar agora pelo constrangimento de retirarem suas assinaturas.

Para entender um pouco, no início do governo dois grupos disputaram uma queda de braço pelo poder no GDF. De um lado, Patrício e o secretário de Governo, Paulo Tadeu (PT), do outro Rafael e Claudio.

A disputa interna chegou ao ponto de emperrar a gestão pública. Grande parte dos problemas enfrentados por Agnelo surgiram daí. Outros petistas e integrantes do governo assistiram com lamentações a cizânia armada dos dois lados. Não faltaram intrigas, fofocas e tentativas de derrubadas.

A chegada de novos integrantes ao Buriti, oriundos da Articulação, a ala do PT que compõe o grupo denominado Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma de Dilma e Lula, foi bem recebida por Claudio e Rafael, mas desagradou Patrício.

O secretário da Casa Civil, Swedemberger Barbosa, o Berger, veio justamente para arrumar a bagunça causada pela disputa política que vinha corroendo o governo e trazer um pouco de paz. Quem mais perdeu poder na nova configuração do GDF foi Paulo Tadeu, maior sócio político de Patrício. O presidente da Câmara também conseguiu uma aliada surprendente, a da deputada oposicionista Celina Leão (PSD).

O maior problema do requerimento é que ele não é meritório. A causa não mexe com honra, ética ou moralidade da política. Passa por vingança e também por pressão para a eleição da Mesa Diretora.

Patrício culpa Abimael por algumas reportagens que saiu em parte da imprensa, como o fim da mordomia do 14º e 15º salários. Também acusa, em conversas reservadas, que Claudio Monteiro estaria por trás de uma suposta investigação que teria à frente o ex-diretor da Polícia Civil, Onofre de Moraes, sobre uma agressão ocorrida alguns anos. Patrício também é o autor de requerimento convocando Onofre.

O problema com Rafael é maior. Tem relação com a disputa de poder, além de ser uma forma de atingir diretamente o governador Agnelo. Patrício sabe que se mexer com a área de Saúde, mexe com Agnelo. Seria uma forma violenta de conseguir apoio a sua reeleição à presidência da Casa.

Mas, pelo visto, Patrício está dando um tiro no pé. Se tinha alguma esperança de continuar no comando da CLDF, deve esquecer. Em 2013, o seu caminho será o de volta à planície onde estão os outros deputados distritais. Será mais um entre eles. Também deve sofrer sanções pesadas do PT, o que pode comprometer o seu futuro político e, ainda, arrastar o seu amigo Paulo Tadeu. As reações de outros deputados e lideranças petistas são de revolta.

Patrício precisa entender que na política as pessoas divergem aqui ou ali, sempre. Quando assim se deseja, abre-se um canal civilizado de diálogo em busca do entendimento, em prol de uma causa ou de um projeto politico-administrativo que possa sofrer alterações, como forma de aperfeiçoamento. O caminho escolhido por Patrício foi o do confronto, causando sérios problemas para o projeto político do seu próprio partido e colocando sob suspeição seu companheirismo e os seus próprios companheiros.

É preciso sempre confiar na capacidade do diálogo e do entendimento. Quem não for por esse caminho estará com seus dias contados no cenário da vida pública caso não reveja tais conceitos.

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